Não há tristeza no deserto,
não há mistério,
não há vazio,
nem há ausência
Há longos passos e longos tempos
Não há silêncio
como o do deserto
Só há espaço
eterno, mas terrenamente...
Sempre um lembrete,
Sempre um ditado,
Que vem no vento,
mas que não se entende
Ainda que empurre
a perna,
o torço,
o ventre,
A andar no grande caminho
Circular
(d/n)a última serpente
(d/n)a última serpente
A notação "(d/n)a" significa: optar por 'da' ou 'na'. Devido a essa dupla possibilidade a pontuação esta ausente no final do poema, garantindo que ambas as formas (na e da) possam sem utilizadas.
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